Skip to content

Latest commit

 

History

History
265 lines (158 loc) · 6.05 KB

README.md

File metadata and controls

265 lines (158 loc) · 6.05 KB
Raw

git para Seres Humanos

introdução

o que é git

"git is a DVCS (Distributed Version Control System)"

Wikipedia

história

Durante a maior parte do período de manutenção do kernel Linux (1991-2002), as mudanças no software eram repassadas como patches e arquivos compactados. Em 2002, o projeto do kernel do Linux começou a usar um sistema DVCS proprietário chamado BitKeeper.

Em 2005, o relacionamento entre a comunidade que desenvolvia o kernel e a empresa que desenvolvia comercialmente o BitKeeper se desfez, e o status de isento-de-pagamento da ferramenta foi revogado. Isso levou a comunidade de desenvolvedores Linux (em particular Linus Torvalds) a desenvolver sua própria ferramenta baseada nas lições que eles aprenderam ao usar o BitKeeper.

Alguns dos objetivos desse novo sistema eram:

  • Velocidade
  • Design simples
  • Suporte robusto a desenvolvimento não linear (milhares de branches em paralelo)
  • Totalmente distribuído
  • Capaz de lidar eficientemente com grandes projetos como o kernel Linux (velocidade e volume de dados)

E desde sua concepção em 2005, o Git evoluiu e amadureceu ao ponto de ser um sistema fácil de usar e ainda assim mantér essas qualidades iniciais. Sendo rápido, bastante eficiente com grandes projetos e possuir um sistema impressionante de branching para desenvolvimento não-linear.

fonte: Uma Breve História do Git

git, github, gitlab e outros

O github é um serviço de hospedagem de repositórios git, assim como gitlab, bitbucket e vários outros.

vocabulário

stage

O stage, ou palco, é:

  • conjunto de alterações para um commit
  • armazenado em um arquivo especial no caminho .git/index

branch

  • branch ≡ bifurcação
  • aponta para um commit
  • a branch master é sagrada

stash

A área de stash é:

  • uma pilha de modificações inacabadas
  • útil para troca rápida de alterações entre branchs

tag

  • marcar pontos importantes no histórico
  • geralmente utilizado para marcar versões (releases)
  • aponta para um commit

HEAD

  • aponta para o commit atual

comandos locais

git config

  • realiza várias configurações do ambiente (local/global)

    git config --global user.name "nome do usuário"
git config --global user.email [email protected]

  • configura ferramentas de diff/merge

    git config --global diff.tool ferramenta_de_diff
git config --global merge.tool ferramenta_de_merge

git init

  • usado para iniciar um repositório no diretório atual
  • cria estrutura de arquivos no diretório .git

git add

  • adiciona arquivos inteiros ao stage

    git add nome_do_arquivo

  • adiciona algumas das alterações de um arquivo

    git add -i

git status

  • como está o repositório local?
  • exibe as modificações atuais dos arquivos

git commit

  • reúne as alterações do stage e as consolida

git log

  • histórico de commits da branch atual

git branch

  • lista branchs

    git branch

  • cria nova branch

    git branch nome_da_nova_branch

git reset

  • remove arquivo do stage

    git reset -- caminho_do_arquivo

  • altera a HEAD atual

    git reset outra_ref

git checkout

O comando git checkout é usado para:

  • alterar branch atual

    git checkout nome_da_branch

  • criar nova branch a partir da HEAD atual

    git checkout -b nome_da_nova_branch

git stash

  • guarda alterações em uma área separada

    git stash

  • aplica as alterações separadas por último

    git stash apply

git archive

  • cria snapshot/backup do repositório

    git archive HEAD -o arquivo_de_saida.zip

comandos remotos

git clone

  • cria uma cópia a partir de um repositório remoto

    git clone url_do_repositorio_remoto

git remote

  • gerencia servidores remotos

    git remote add nome_do_remote url_do_remote

    git remote rm nome_do_remote

  • lista os repositórios remotos

    git remote -v

  • origin é o nome de remote padrão após um clone

git push

  • push == empurar

  • envia informações locais para um repositório remoto

    git push nome_do_remote

  • também pode ser usado para apagar refs de um remote

    git push nome_do_remote :nome_da_ref

git pull

  • pull ≡ puxar
  • baixa alterações de um remote e integra na branch atual

git fetch

  • somente baixa as alterações de um remote

    git fetch nome_do_remote

  • as refs remotas são disponibilizadas localmente com o prexifo nome_do_remote/, ex.:

    nome_do_remote/master

manipulando commits

com o comando git commit

  • corrigir* commit apontado por hash_de_um_commit

    git commit --fixup hash_de_um_commit

  • corrigir último commit

    git commit --amend

* necessita de um rebase posterior

com o comando git rebase

git rebase -i para manipulação de forma interativa e explicativa

  • edição de commits
  • reordenação commits
  • remoção de commits

comando salva-vidas

  • aplicar alterações de um commit na HEAD atual

    git cherry-pick hash_ou_ref_do_commit

  • realiza operações em referências perdidas*

    git reflog

  • quem mecheu no meu código?

    git blame nome_do_arquivo

  • busca por commit que introduziu um bug

    git bisect ref_bugada ref_ok

* útil em caso de perda de commits

ferramentas gráficas

  • gitk: visualização do histórico
  • git-cola: edição de commits
  • meld: visualização de alterações
  • gitkraken: solução gráfica completa
  • github desktop: solução gráfica completa

boas práticas

  • fazer commits auto-contidos
  • realizar merge/pull requests
  • criar forks
  • versionamento semântico via tags

forks

  • o fork é meu e eu faço o que eu "quiser"
  • impede trabalho inacabado no repositório oficial
  • permite a alteração da master sem problemas

resolução de conflitos

  • resolução de conflitos é uma tarefa complexa
  • converse com quem fez a alteração conflituosa
  • algumas ferramentas gráficas reduzem a dor:
    • git-cola
    • meld